é tempo de premiar delatores
onde a normalidade é cada um apontar
ciscos e dores para fora de si
é tempo de nosso querido celular
destruir toda e qualquer experiência
toda e qualquer presença
o instante é de estarmos sem estarmos
estrago depois de estrago
vida após vida
perdida
uma era fazendo pose
sem sair do eu
que já doeu demasiado
até na biosfera
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