o rio de janeiro é minha kryptonita
o rio de janeiro me exercita
a arte da solidão
o rio de janeiro tem corpo são e mente vazia
o rio de janeiro é ilusão
sem curupira
com caipirinha pra descer melhor
eu piro no rio de janeiro
com pira, tocha e olimpíada
mas sem chamego
lá fora o mundo inteiro
para voar sem pena
e aqui abaixo dessas montanhas-casas
caminham só garotas de ipanema
olhando (sós) o celular
com glúteos
sem asas
HAHAHAHAHAH
ResponderExcluirO fim lembrou aquele poema do Clemente
"ele lambia o ânus feito lava
e com punhal de carne constelava
o rabo desses bichos tão sem asas"