eu deixo os ventos
descontrolados
rasgarem as páginas
deste livro em tela
deixo a avalanche
ser pânico
ser ela
antes de ser nada
a morte em vida
da amada imaginária
desenterro a cada filme
que penso ser
(minha voz
dança com ela
na casa dos avós)
me distraio traindo
minha dor branca
de neve incolor
mas
adiante
vou
e vou apenas
porque voo
na luz da pena
Belíssimo!
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