compaixão
sem paixão:
o amor na ponta de um mundo irreal
livro livre
página em branco
ponta de lápis pronta
mais fácil comprar
um óculos novo
do que mudar a visão
dentro
palavras nascem e morrem e renascem
aqui no silêncio que observo
agora entro
calo queixas continuamente
pra não doer meus calos
e o queixo piorar
(trancado)
num circunflexo
(plexo solar)
absorvo
eu
morto vivo
pela paz
reedito
reinvento
recomeço diferente
(a porra toda)
nem que seja eternamente
falha a calha da chuva
quando não chove?
calo novamente
o poema que não faço
até ele me explodir
Nenhum comentário:
Postar um comentário