restou essa sopa de dentes.
(e-letras)
enquanto o lixo sempre te aceita
as partes infindas em que partes lentamente
(pentes quebrados, remédios frios, pães congelados, porta-retratos
e adjetivos nos poemas que não faço)
eis o estrabismo interrompido
pelo olhar do outro
súbito
o outro
ah, outro
ouro lúcido leve leve brilho
no beijo mágico primeiro posterior
lúcido, ilúcido, translúcido,
me salva, me cura, me fode, sorri no facebook,
me molha, me leva, me eleva, me verba...
(até que a parede o adjetive)
mas como a parede
antes do outro?
ante um e outro?
a parede, de verdade...
como a parede?
o que nos separa dela
(a pa-re-de)
agora?
como parar a parede?
Voltando à meditação... :)
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